A música baiana que
por várias décadas dominou a cena musical brasileira, com o advento do
axé-music, perde folego e vem sendo substituída pelo “besteirol” formado pelo
forró estilizado e o sertanejo universitário.
Elomar Figueira de Melo |
O nível da música
brasileira caiu muito nas últimas três décadas, com as grandes gravadoras
impondo a todo o país, estilos musicais com letras de rimas pobres e o
romantismo brega.
A Música Popular
Brasileira (MPB) resiste nos meios intelectuais (uma cultura musical que é
transmitida de pai para filho), mas, na grande mídia ela desapareceu
completamente, porque o gosto musical da grande massa (massa ignara) é ditado
por programas do tipo Faustão, Raul Gil e outros do gênero.
Você, eu, qualquer
pessoa liga o seu rádio e o que ouve, via de regra, são músicas de duplo
sentido e de gosto duvidoso. Uma música (insisto) que nos é imposta pela
indústria da música - que só pensa na venda de shows e nos cachês, muito deles superfaturados.
O novo na música
brasileira é o Hip Hop e o Rap, com músicas instigantes, inteligentes e
comprometidas com o social, como as produzidas por Criolo, Carol Conka,
Racionais MC, Sabotagem e Clã Nordestino. No Brasil, só intelectuais conhecem o
trabalho de Elomar, Xangai, Valeduaté, Chico Maranhão, Paulinho
Pedra Azul e Itamar Assunção. (Dom Maranhão)
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