terça-feira, 29 de novembro de 2016

'Jazz no Largo' recebe show do Hot Club de Piracicaba na Rua do Porto

Projeto acontece semanalmente com objetivo de promover o gênero musical.
Apresentação começa às 20h no Colombina Bar e depois terá 'jam session'.


Hot Club de Piracicaba se apresenta durante evento Jazz no Largo (Foto: Antonio Trivellin)


O 'Jazz no Largo' apresenta nesta quarta-feira (30) o Hot Club de Piracicaba (SP) no Colombina Bar e Música, às 20h. Idealizado por artistas locais, o projeto acontece semanalmente e tem o objetivo de promover o gênero musical na cidade.

Nesta quarta, o convidado é o Hot Club de Piracicaba, que tocará  temas de gypsy jazz, estilo musical criado pelo belga Django Reinhardt, e standarts do jazz tradicional. A apresentação principal vai ser seguida por uma "jam session", quando os músicos improvisam juntos.

O projeto do "Jazz no Largo" foi idealizado pelo pianista André Grella, em parceria com o saxofonista Augusto Vechinni e os bateristas Maicon Araki e Wagner Silva, com apoio de Pablo Carajol.

A formação atual do Hot Club de Piracicaba é com André Grella (teclados), Eli Silva (trompete), Frank Edson (tuba), Fernando Seifarth (violão), Giliadi Richter (bateria), Pa Moreno (vocal), e Ricardo Diniz (trombone).

Serviço
O quê: Jazz no Largo com Hot Club de Piracicaba
Quando: Quarta-feira (30), às 20h
Onde: Colombina (Largo dos Pescadores)
Quanto: Couvert R$ 8

Informações pelo telefone (19) 30351501

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Prova para o Curso Técnico em Música

Dias 6 e 7 de dezembro de 2016, no Conservatório de Música Padre José Maria Xavier, em São João Del Rei MG. As 19 horas. Curso gratuito.

Você já pensou em trabalhar com o que gosta? No mercado atual, fica cada vez mais difícil conquistar um espaço sem formação técnica ou superior. Nos dias 6 e 7 de dezembro deste ano de 2016, acontecem as provas para o Curso Técnico em Música do Conservatório Padre José Maria Xavier.
A instituição Estadual oferece cursos em diversos instrumentos com diploma reconhecido pelo MEC e aceito em todo território nacional para efeitos de concursos e contratações. São 50 vagas ao todo para começar os estudos no próximo ano (2017). As aulas são semanais e as vagas são divididas entre 25 (diurno) e 25 (noturno).
Ficou interessado?
Endereço
Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier
Rua Padre José Maria Xavier, 164
Centro, São João del Rei - MG
CEP: 36.307-340
E-mail
conservatoriosjdr@gmail.com
Telefone
(32) 3371 7672
Boa Sorte!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Pão e Circo se apresenta no aniversário de Poços de Caldas

Show gratuito será na Praça Pedro Sanches, com a mistura de rock, sons eletrônicos, marchinhas e dobrados.

Como parte da Programação do 144º Aniversário de Poços de Caldas a banda Pão e Circo realiza a última apresentação do projeto “Pão e Circo no Coreto” na Praça Pedro Sanches no próximo domingo (06), às 14h30.

Apresentação do projeto “Pão e Circo no Coreto” em Poços de Caldas.

O show gratuito é viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura tendo incentivo da empresa Biotropica Consultoria Ambiental e apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Secretaria de Turismo, com a produção cultural feita por Chiara Carvalho. Outras apresentações no coreto também foram viabilizadas pelo patrocínio direto do Grupo DME.

Esta será a terceira apresentação do projeto “Pão e Circo no Coreto” em Poços de Caldas neste ano de 2016. A proposta do Pão e Circo é recuperar a cultura das fanfarras e bandas marciais, utilizando músicas que mesclam rock e sons eletrônicos com marchas e dobrados.

Shows
Em junho e julho Pão e Circo fez apresentações do projeto “Pão e Circo no Coreto” em Poços de Caldas. Em julho também se apresentou no Festival Rasgamundo, evento integrado ao Julho Fest.
No mês de agosto, o grupo se apresentou no coreto da cidade de Santa Rita do Sapucaí pelo projeto “Pão e Circo no Coreto” na programação do Festival Cidade Criativa Cidade Feliz e também no Teatro Inatel, no evento Burn The Lizard Sessions, marcando o lançamento do primeiro disco nas plataformas digitais.

Pão e Circo fará uma apresentação no New York Pub em dezembro, com data a ser confirmada.

História
O Pão e Circo foi formado em 2008 por quatro músicos de Poços de Caldas e tinha como objetivo se tornar parte do cenário da música autoral da cidade. Na busca por referências rítmicas eles encontraram inspiração nas bandas marciais, de coretos e em bandas de fanfarra, que tocam marchas e dobrados – sendo este último um ritmo exclusivamente nacional, uma vez que Brasil possui grandes compositores de dobrados, como Joaquim Naegele e Pedro Salgado.

A banda utiliza de uma mescla de rock’n roll, cultura circense e de fanfarra para atrair os jovens e trazer a tona o interesse pelos aspectos culturais de Poços de Caldas. As canções misturam ritmos do início do século XX com blues, rock e sons eletrônicos, valorizando os instrumentos de sopro.

“A intenção do Pão e Circo não é ser exclusivamente mais uma banda de rock e sim uma produtora de músicas que busca autenticidade na mistura sonora e nas letras, onde a métrica, a melodia e a história contada se conecta com o ritmo”, explica Renato Gaiga, guitarrista e um dos fundadores do grupo.

Cd
O primeiro disco do grupo, lançado em 2012 e com 9 faixas, foi inteiramente produzido, gravado e mixado em um home studio improvisado na casa de um dos integrantes. Já em fevereiro de 2014 o grupo lançou o primeiro videoclipe de animação, viabilizado pelo Projeto Federal de Lei de Incentivo à Cultura, financiado pelo Grupo Curimbaba e Climepe Total e produzido pela Buba Filmes. Em agosto de 2016 foi feito o lançamento do primeiro disco nas plataformas digitais como o Spotify, Deezer, iTunes, entre outras.

A banda hoje é composta por seis músicos: Alexandre Nader (baixo), Danilo Bareiro (vocal), Giovane Brito (trompete), João Paulo Ayres (bateria), Luis Prata (trombone) e Renato Gaiga (guitarra).

Atualmente eles trabalham na produção do segundo disco autoral, que deve ser lançado no final do ano.


O grupo segue o estilo independente e utiliza de apoios municipais e patrocínios para realização das apresentações, produção de CDs e videoclipes. Para apoiar e conhecer melhor o trabalho do Pão e Circo acesse o site  ou a página da banda no Facebook.

Coro Sinfônico da Paraíba e Orquestra Sedec apresentam concerto em João Pessoa

Hallelujah, Moonlight Serenade, New York, New York e Chega de Saudade são algumas das músicas que integram o programa do Concerto Canto Metal, que será apresentado pelo Coro Sinfônico da Paraíba e a Orquestra Sedec nesta quinta-feira (3), às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), em João Pessoa. O concerto terá a participação do Coral Filhos de Asafe e do cantor Sílvio Tchê. A entrada é gratuita.

Foto: Secom/PB
Com regência do maestro Daniel Seixas, o Coro Sinfônico da Paraíba vai abrir o concerto executando a música “Glória – Da Missa em Ré Maior, Op. 86”, de A. Dvorak. Em seguida, os integrantes do Coro vão cantar “Salmo 23 – Do Réquiem Para Um Trombone”, de Eli-Eri Moura; “Lacrimosa – Do Réquiem de Mozart, KV 626”; “Hallelujah – Do Messias”, de Haendel; e “As Bem Aventuranças”, de Alexandre Reichert Filho, com participação do Coral masculino Filhos de Asafe, sob regência do maestro Daniel Berg.

A apresentação do Coro Sinfônico termina com as músicas “Gloria all’ Egitto – Da ópera Aida”, de G. Verdi, e “Majestoso Gonzagão”, de vários autores, com arranjo de Chiquito.

Logo depois, a Orquestra Sedec sobe ao palco. Sob a regência do maestro Chiquito, a apresentação começa com a execução de serenatas: “Moonlight Serenade”, de Glenn Miller/Parish; “Misty”, de Burke Garne; e “Stormy Weather”, de H. Arlen/T. Koehler, todas com arranjo de Chiquito.

Logo após, será a vez da execução de “New York, New York”, de John Kander/Fred Ebb, também com arranjo de Chiquito e participação do cantor Sílvio Tchê, e “Chega de Saudade”, de Tom Jobim/ Vinícius de Moraes, com arranjo do maestro Duda.

A sequência seguinte, intitulada de Dominguineando, é formada por composições de Dominguinhos com arranjo do maestro Chiquito: “Quem me Levará Sou Eu”, de Dominguinhos/Manduca; “Eu me Lembro”, Dominguinhos/Anastácia; “Quando Chega o Verão”, Dominguinhos/Abel Silva; “Sanfona Sentida”, Dominguinhos/ Anastácia; “Sete Meninas”, Dominguinhos; “Isso Aqui Tá Bom Demais”, Dominguinhos/Nando Cordel, e “Pedras que Cantam”, Dominguinhos/Fausto Nilo.

Para finalizar, a Orquestra Sedec e o Coro Sinfônico da Paraíba fazem apresentação conjunta executando as músicas “Paraíba Joia Rara”, de Ton Oliveira, e “Meu Sublime Torrão”, de Genival Macedo, com arranjo e regência do maestro Chiquito.

O maestro Daniel Seixas destaca que neste segundo ano à frente do Coro Sinfônico da Paraíba, tem a honra de trazer ao público paraibano um concerto bem eclético que vai do erudito ao popular.

“Na primeira parte teremos do Hallelujah de G. F. Handel, ao Coro Triunfal da ópera Aida de G. Verdi com a participação especial do coral masculino Filhos de Asafe do maestro Daniel Berg, passando pelo Lacrimosa do Requiem de W. A. Mozart e o Salmo 23 do professor Eli-Eri Moura. Depois do intervalo, a Orquestra Sedec, sob a batuta do Maestro Chiquito, nos brindará com clássicos da música paraibana e internacional. Desde já meu agradecimento a toda a equipe Funesc que muito nos ajudou na preparação e divulgação desta apresentação”, disse o maestro, completando: “Contamos com a presença de todos vocês”.

Coro Sinfônico da Paraíba – Fundado em 1960, é um dos grupos oficiais da Orquestra Sinfônica da Paraíba, formado por coristas da mais larga experiência e das mais variadas idades e profissões, que desenvolvem o gosto pelo canto coral, com o objetivo de proporcionar a todos uma música de qualidade.

Desde então tem atuado junto à Orquestra Sinfônica da Paraíba e Orquestra Sinfônica Jovem, em diversos concertos, com grande repercussão no meio musical, apresentando importantes obras para coro e orquestra, além de concertos didáticos e populares.

O grupo tem, em seu currículo, inúmeras apresentações em festivais nacionais e internacionais em diversas partes do Brasil e em encontros de coros.

Foto: Secom/PB
Daniel Seixas (regente) – Natural de João Pessoa (PB), o pianista e regente Daniel Seixas dos Santos iniciou seus estudos musicais aos 13 anos com a professora Kátia Gurgel (piano) e deu prosseguimento na Escola de Música Anthenor Navarro (Eman) com Glenda Romero (piano), Sara Martins (canto) e Luiz Carlos Durier (teoria e solfejo).

É bacharel em piano pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde foi aluno nas classes de Vânia Camacho e Luciana Noda (piano), Eli-Eri Moura e Orlando Alves (contraponto), Luceni Caetano (flauta doce) e Heloísa Müller (música de câmara), participando de diversos concertos de música barroca nas igrejas históricas da cidade.

Desde 2009, Daniel Seixas é pianista colaborador da UFPB e vem desenvolvendo uma intensa atividade camerística onde se destaca, por exemplo, a pesquisa e divulgação da música brasileira para canto e piano junto à classe de canto do professor Vianey Santos. Paralelamente, ao longo de toda sua formação musical esteve atuando em coros da cidade, tanto como pianista, como regente, entre eles: o Coro da Primeira Igreja Batista de João Pessoa (pianista acompanhador); Coral da Eman (regente); Coral da Primeira Igreja Congregacional (regente) e o Coral Sinfônico da Paraíba (regente).

Outras participações: Via Sacra, de Ilza Nogueira (solista – 2004); Fantasia Coral, de Beethoven, com a OSPB Jovem (solista – 2006); Te Deum, de Villani-Cortés, com a OSPB Jovem e Coral da Igreja Assembleia de Deus central de Jaguaribe (pianista acompanhador); Barbeiro de Servilha, de G. Rossini (regente preparador do coro – 2010) e a produção da ópera Orfeo e Euridice, de Gluck (regência – 2009).

Foto: Secom/PB
Maestro Chiquito (regente da Orquestra Sedec) – Francisco Fernandes Filho é natural de Santa Luzia (PB). Como ele mesmo explica, nasceu músico, roqueiro, sambista, frevista, forrozeiro… e participou de toda “qualistia” de manifestação cultural nordestina, desde o Coco de Roda de Mané de Bia até a Orquestra Sinfônica, passeando por orquestras de frevos, conjuntos de bailes, grupos de dança, orquestra sanfônica, charangas, ala-ursas, escolas de samba e regionais de forró, entre outros.

Aprendeu as primeiras notas musicais na Banda de Música 23 de Maio, de Santa Luzia, com o seu padrinho, maestro Ernani da Veiga Pessoa e outros professores. Na UFPB, bacharelou-se em trompete (piston), com o professor Gerard Hostein.

Maestro Chiquito, que se intitula radical defensor da cultura nordestina, fundou e participou da fundação de vários grupos na Paraíba, entre eles, Orquestra Matalúrgica Filipéia, Clã Brasil, Orquestra PB-Jazz, Orquestra Sanfônica do Cariri, Orquestra Toque de Vida, Charanga Baraúna e Conjunto Os Gênios.

FONTE: Secom/PB

Crítica: ‘Dobrando a Carioca’ faz estudo da história do samba e de seus participantes

Disco traz encontro de Zé Renato, Jards Macalé, Guinga e Moacyr Luz



RIO — Lançado agora em CD e DVD (Biscoito Fino), o encontro no palco entre Zé Renato, Jards Macalé, Guinga e Moacyr Luz — nascido em 1999 para o belo projeto “Seis e meia”, do Teatro João Caetano, e remontado no ano passado, quando foi gravado no Sesc Ginástico — traz nele muito mais do que as quatro trajetórias. No espetáculo, há a reunião de quatro olhares sobre a música brasileira — e, mais especificamente, sobre o samba. Quatro vozes, quatro violões, quatro repertórios costurando o passado e os presentes do samba.

Os quatro caminhos têm como ponto de intercessão o fato de serem traçados por artistas que — apesar de terem sucessos comerciais marcantes no currículo — sempre se pautaram pela independência. Jards visita a tradição de forma anárquica, Guinga reconstrói essa tradição em catedrais completamente novas, Moacyr carrega o fundo dos quintais suburbanos em harmonias litorâneas, Zé Renato é um cultor da beleza apolínea. Juntos, eles se propõem, sem bandeiras, a pisar no chão comum do samba, conversando a partir de diferenças e semelhanças.

Muitas vozes são puxadas para a roda: Pixinguinha (“Um a zero”, com letra de Nelson Angelo), Padeirinho (“Favela”), Zé Ketti (“Nega Dina”), Jackson do Pandeiro (“Como tem Zé na Paraíba”) e Moreira da Silva (“Acertei no milhar”). Há ainda as canções-tributo de Moacyr e Aldir (“Cachaça, árvore e bandeira”, para Carlos Cachaça, e “Anjo da Velha Guarda”, para os mestres das escolas). A história do samba sendo costurada declarada ou insinuadamente (como samba-choro ancestral e novíssimo “Picotado”, de Guinga).

Guinga, Jards Macalé, Moacyr Luz e Zé Renato retomam projeto de 1999 em novo CD e DVD - Divulgação/ Marluce Martins


Apesar de os quatro serem violonistas, é rara a redundância. Guinga assume o papel de comentar ao instrumento quando um dos outros está à frente (como em “Cidade lagoa”, em “Cachaça, árvore e bandeira” ou no solo em “Vapor barato”, a que Macalé assiste rindo de admiração). Macalé faz solo de trombone com a boca e toca até penico. Zé Renato é o percussionista principal (“o melhor pandeirista do Leblon”, zoa Guinga), além de dar a pureza de sua voz para melodias como “Você, você” e “Anjo da Velha Guarda”. Moacyr é o centro de gravidade, talvez o que melhor consiga transitar entre os quatro universos — os do samba, enfim. Como ele canta: “Folha sagrada onde o morro reescreve/ A história do seu povo/ Mas essa é verdadeira’’.


Cotação: Bom.