domingo, 31 de julho de 2016
Nostalgia - As Músicas mais marcantes das últimas décadas
Uma seleção de músicas do meio pop midiático que marcaram os anos 90 e 2000.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
DIVULGAÇÃO: VI semana de educação musical - IA UNESP
É com grande satisfação que
convidamos a todos a participarem da VI SEMANA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - IA UNESP,
que ocorrerá nos dias 08, 09 e 10 de setembro de 2016, no Instituto de Artes de
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Endereço:
Rua Dr Bento Teobaldo Ferraz, 271, Barra Funda, São Paulo / SP - CEP: 01140-070
Próximo ao Terminal Rodoviário e Metroviário Barra Funda
Informamos que a data para Submissão de Trabalhos foi prorrogada até 10/08!!!
O evento terá Anais com ISBN, de maneira que, os autores que tiverem trabalhos aprovados, deverão encaminhar após receberem notificação relativa à aprovação, o texto do Pôster em formato de Resumo Expandido. Junto ao e-mail referente à aprovação será enviado um modelo para elaboração do Resumo Expandido, bem como a data para entrega da versão final.
As orientações podem ser encontradas no blog:
http://visemedmusical.blogspot.com.br/p/submissao-de-trabalhos.html
Os interessados em participar da seção de lançamentos, favor contatar visemedmusical@gmail.com
DIVULGAÇÃO: I Encontro de Educação Musical do Vale do São Francisco
Gostaria de convida-los para o I
Encontro de Educação Musical do Vale do São Francisco que acontecerá na cidade
de Petrolina-PE, nos dias 04 e 05/08. O Tema do evento é Formação e Pesquisa em
Educação Musical: Caminhos e Perspectivas.
Período para envio de trabalhos: 01/06/2016 a 03/07/2016.
Inscrições para o evento até 31/07.
Período para envio de trabalhos: 01/06/2016 a 03/07/2016.
Inscrições para o evento até 31/07.
EIXOS TEMÁTICOS:
GT 1: Conteúdo e didática nos diferentes espaços de educação musical.
GT 2: Ensino e aprendizagem da música nas escolas de ensino básico.
GT 3: Educação musical mediada pelas tecnologias.
GT 4: Educação musical e inclusão (necessidades específicas e sociais).
Para outras informações acessar o endereço do evento:
encontrodeeducacaomusicalvsf.blogspot.com.br
GT 1: Conteúdo e didática nos diferentes espaços de educação musical.
GT 2: Ensino e aprendizagem da música nas escolas de ensino básico.
GT 3: Educação musical mediada pelas tecnologias.
GT 4: Educação musical e inclusão (necessidades específicas e sociais).
Para outras informações acessar o endereço do evento:
encontrodeeducacaomusicalvsf.blogspot.com.br
quinta-feira, 28 de julho de 2016
DIVULGAÇÃO: Inscrições para o processo seletivo para os Cursos de Música da ELM - 2º semestre 2016
A ELM - Escola Livre de Música da
Unicamp, órgão de ação educativa, desenvolvido pelo CIDDIC - Centro de
Integração, Documentação e Difusão Cultural COCEN/UNICAMP, informa que estão
abertas as inscrições para o processo seletivo para os Cursos de Música da ELM,
no mês de Julho/Agosto do ano de 2016, para as turmas do semestre referido.
Inscrição on-line 25 de Julho a
02 Agosto.
Realize sua inscrição e leia o
edital completo através do site da ELM no endereço abaixo:
De Chiquinha Gonzaga ao funk, música brasileira vai ditar ritmo da Cerimônia de boas-vindas da Vila Olímpica
Uma trilha sonora com diversas
músicas brasileiras chamou a atenção de todos que passavam pela área de
convivência da Vila Olímpica do Rio-2016 na manhã desta quinta-feira. O som
alto era fruto do último ensaio da Cerimônia de boas-vindas do local, que será
apresentada a todas as delegações a partir de amanhã. Serão várias sessões
diárias, até o dia 4, véspera da abertura oficial dos Jogos.
Vestidos com roupas coloridas,
três grupos de cerca de 30 bailarinos cada vão se revezar durante as
apresentações. Na lista, vários estilos: da música indígena ao fumo carioca.
- Na abertura há uma música
original que foi feita após uma pesquisa sobre os instrumentos indígenas e a
influência deles na música brasileira até os dias de hoje - disse o músico
Gabriel Muzak, responsável pela trilha da cerimônia.
Após a abertura, uma sequência de
músicas toma conta do cenário. Até o final da apresentação, os atletas vão
ouvir canções de Chiquinha Gonzaga, Carmen Miranda, Luiz Gonzaga, Villa Lobos,
Cartola, Nação Zumbi, Tim Maia, entre outros.
- Vamos apresentar a musicalidade
brasileira a todas as delegações - completa Gabriel.
Bares querem nova lei para oferecer música ao vivo em BH
Exigências atuais são as mesmas para esses
estabelecimentos e para boates; ideia é ter regra intermediária
ANA PAULA PEDROSA
RAFAELA MANSUR
Ação. Desde o último dia 20, oito fiscais da Regional Nordeste fazem operação para cumprimento da Lei do Silêncio na rua Alberto Cintra |
Os empresários de bares e de restaurantes querem modificar a
lei que estabelece regras para música ao vivo ou som mecânico em Belo
Horizonte. Considerada inviável pelo setor, a legislação atual faz as mesmas
exigências de uma casa de shows ou boate a um bar que tenha um cantor com
violão.
“Buscamos um licenciamento diferenciado porque, para os
bares, a música não é atividade-fim, é complementar”, explicou o presidente da
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG),
Ricardo Rodrigues. Ele disse que mesmo não sendo atividade-fim, para alguns
estabelecimentos, a música é “questão de sobrevivência”. As conversas da
entidade com o Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) estão em fase
inicial, e não foram definidas quais seriam as exigências desse licenciamento
intermediário.
Hoje, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para obter o Alvará
de Localização e Funcionamento (ALF) com música, o estabelecimento precisa
atender uma série de exigências, como fazer um Estudo de Impacto de Vizinhança
(EIV), tratamento acústico, apresentar laudo técnico do sistema de prevenção e
combate a incêndio e pânico, entre outros.
Conforme um engenheiro ambiental, que não quis ser identificado, somente a
elaboração do EIV custa entre R$ 9.000 e R$ 12 mil. Ele afirmou que o
levantamento é exigido, geralmente, em espaços com mais de 360 m². “É um estudo
bastante complexo, que envolve profissionais de diversas áreas, como arquiteto,
engenheiro civil e engenheiro ambiental, com o objetivo de identificar todos os
impactos do empreendimento, como no trânsito e nos ruídos”. Segundo ele, o
estudo demanda cerca de 60 dias para ser elaborado, mas o processo para obter o
alvará costuma demorar quase um ano.
Polêmica. Na última semana, donos e gestores de bares de Belo
Horizonte reclamaram que perderam seus alvarás para música em razão de uma
mudança na legislação. No Santo Boteco, no bairro São Pedro, na região
Centro-Sul, as apresentações que aconteciam às quintas-feiras e aos sábados
foram suspensas. A gerente do local, Aline Soares, informou que a renovação era
periódica, mas, na última tentativa, o pedido foi negado. Ela disse que
precisaria investir R$ 80 mil para ter o ALF.
O Redentor, no bairro Funcionários, na mesma região, tem música às
segundas-feiras e também não conseguiu renovar o alvará. O gerente Eduardo
Verônica ponderou que a licença era renovada mensalmente há mais de um ano.
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos negou que tenha havido mudança na
lei e informou que existe apenas o ALF ou alvarás para eventos esporádicos, com
data e hora determinadas. A questão, segundo a pasta, é que alguns locais
usavam essas autorizações específicas para justificar as constantes
apresentações, e eles não têm todas as exigências para obtenção do ALF.
O presidente da Abrasel reconheceu essa prática em alguns locais. “Existe
alvará para evento específico, e muitos usam o mesmo documento (alvará) depois
do evento”, disse Rodrigues.
“Para os bares, a música não
é atividade-fim, é complementar. As exigências têm que ser diferentes das
feitas a uma casa de shows.”
Ricardo Rodrigues
Presidente da Abrasel
Lei do Silêncio
Ruídos.
Entre 7h01 e 19h, o limite de ruídos é de 70 decibéis; de
19h01 a 22h, 60 dB; de 22h01 a 23h59, 50 dB, e de 0h a 7h, de 45 dB.
Limite.
Após as 23h, a execução de música mecânica ou ao vivo é
proibida no ambiente externo dos estabelecimentos.
Exigência.
Locais que executem música ao vivo ou mecânica devem ter
isolamento acústico que não permita a propagação de ruídos acima do permitido.
Penalidades.
Os infratores estão sujeitos a advertência, multa (de R$ 80
a R$ 10 mil), interdição da atividade e cassação de alvará de funcionamento ou
de licença. Em BH, na ausência de alvará, a multa mínima é de R$ 371,92 e, no
caso de atividade em desacordo com o alvará, de até R$ 4.463,01.
Denúncias.
Podem ser feitas pelo telefone 156, no BH Resolve, no centro
da capital ou no portal da PBH (www.pbh.gov.br).
Lei do Silêncio pode ser alterada
A música nos bares obedece aos limites impostos pela Lei do
Silêncio, que pode ser alterada em Belo Horizonte. Desde 2013, tramita na
Câmara um projeto que pretende aumentar o nível de ruídos permitido na cidade,
o que seria bem recebido pelo setor.
O presidente da Abrasel-MG, Ricardo Rodrigues, disse que a legislação é antiga
e que o ruído normal de uma avenida de Belo Horizonte já supera o previsto pela
lei. Um bar, porém, pode ser multado se produzir o mesmo barulho. O projeto
será tema de audiência pública na semana que vem. (APP e RM)
BAIRRO UNIÃO
Rua Alberto Cintra é alvo de fiscais
Em uma semana, cerca de 50 notificações e autos de infração
e de interdição da atividade de música foram emitidos contra bares da Rua
Alberto Cintra, no bairro União, na região Nordeste de Belo Horizonte. Em
fiscalização iniciada no último dia 20, foram constatadas irregularidades em 19
estabelecimentos.
A fiscalização foi iniciada com o objetivo de atender as reclamações referentes
à poluição sonora, que alcançaram 116 neste ano. No total, oito fiscais
participam da ação, vistoriando os estabelecimentos e conferindo a
documentação. São utilizados aparelhos medidores de decibéis, que verificam se
os níveis de pressão sonora estão em conformidade com a Lei do Silêncio.
Segundo a Regional Nordeste, nenhum bar da rua tem alvará para execução de
música. Dessa forma, os estabelecimentos podem reproduzir apenas música
ambiente, dentro dos limites da legislação. Os valores das penalidades não
foram informados.
Debate.
Quem mora na rua reclama de música alta noite adentro. “Não
queremos fechar nenhum bar, mas precisamos dormir. A situação está
insustentável, com música até 1h da madrugada, de terça a domingo”, disse uma
moradora da rua, que não quis ser identificada. O empresário do ramo hoteleiro
Pablo Ramos, 39, reclamou que já perdeu vários hóspedes por causa do barulho.
“Investimos cerca de R$ 700 mil no isolamento acústico dos quartos, mas não foi
suficiente, e os hóspedes não conseguem dormir”.
Para discutir soluções, cerca de 20 donos de bares se reuniram nessa
quarta-feira (27) com a Abrasel. “Estamos estudando medidas para solucionar a
situação. Os empresários estão preocupados em melhorar o relacionamento com a
vizinhança e com os clientes”, disse o diretor executivo da Abrasel, Lucas
Pêgo. (APP/RM)
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Academia de Música Filarmônica de Santarém abre vagas para 15 cursos
Novidade ofertada pela
instituição é o curso de musicalização para bebês.
Inscrições podem ser feitas por meio do telefone (93) 99201 5552.
Inscrições podem ser feitas por meio do telefone (93) 99201 5552.
Instituição de música foi criada a partir da necessidade de se ter uma escola de música própria (Foto: Academia de Música da Filarmônica de Santarém/Divulgação) |
A Academia de Música da Filarmônica de Santarém, no oeste do Pará, abriu inscrições
para novas turmas dos 15 cursos ofertados pela instituição. Estão sendo
ofertadas 80 vagas para musicalização baby (8 meses a 2 anos) e infantil
(crianças de 3 a 9 anos). Para a categoria jovem e os 12 outros cursos não há
quantidade de vagas definidas. As turmas serão formadas de acordo com a
demanda. O período de inscrição segue até o dia 30 de julho. (Conheça um
pouco da história da Filarmônica de Santarém no vídeo abaixo)
Segundo o diretor da instituição,
Rafael Brito, as inscrições são feitas exclusivamente pelo telefone (93) 99201
5552. “O motivo de estarmos fazendo as inscrições pelo número de telefone é
porque a academia está no recesso de férias e também é uma maneira mais fácil
das pessoas se inscrevem. A pessoa deve mandar o nome completo e o curso que
deseja se inscrever”, explicou.
Ao todo, são 15 cursos ofertados pela Academia de Música (Foto: Waddan Coelho/Academia de Música da Filarmônica de Santarém/Divulgação) |
No dia 30 de julho, às 16h, no
prédio localizado na Avenida Borges Leal, bairro Santa Clara, os coordenadores
devem promover uma reunião com todos os interessados. O momento será para
explicar o funcionamento, horários, os cursos e também para a confirmação da
matrícula.
As taxas cobradas no ato da
matrícula e nas mensalidades são no valor de R$ 40 para todos os cursos, exceto
para o de musicalização baby que é cobrada a taxa de R$ 70 mensais. As aulas na
academia iniciam no dia 1º de agosto nos horários da manhã, tarde e noite.
Cursos
De acordo com Brito, para a musicalização baby são ofertadas 20 vagas, para musicalização infantil são 60 e musicalização jovem não tem limite definido. Para os cursos de violino, viola, violoncello, contrabaixo, flauta transversal, clarinete, saxofone, fagote, trombone, trompete, trompa e percussão, as pessoas devem ter conhecimento sobre leitura de partituras. “Dependendo do conhecimento das pessoas, como em casos de pessoas que já passaram por outra instituição e já fizeram a musicalização, elas podem entrar direto para as aulas específicas”, ressaltou o diretor.
De acordo com Brito, para a musicalização baby são ofertadas 20 vagas, para musicalização infantil são 60 e musicalização jovem não tem limite definido. Para os cursos de violino, viola, violoncello, contrabaixo, flauta transversal, clarinete, saxofone, fagote, trombone, trompete, trompa e percussão, as pessoas devem ter conhecimento sobre leitura de partituras. “Dependendo do conhecimento das pessoas, como em casos de pessoas que já passaram por outra instituição e já fizeram a musicalização, elas podem entrar direto para as aulas específicas”, ressaltou o diretor.
Período de inscrição segue até o dia 30 de julho (Foto: Academia de Música da Filarmônica de Santarém/Divulgação) |
Academia de Música
A academia surgiu da necessidade da Filarmônica Municipal Professor José Agostinho ter uma escola de música própria. Por este motivo, quatro músicos resolveram unir esforços para criarm uma escola vinculada à filarmônica. Em fevereiro de 2011, com o apoio da diretoria da Filarmônica foram abertas as inscrições e as atividades iniciaram partindo da musicalização. Inicialmente a instituição recebeu a denominação de Escola de Música Professor Wilde Fonseca.
Em agosto de 2012, iniciaram as
atividades dos cursos de cordas sinfônicas que foram implantados pioneiramente
em Santarém
por professores formados no curso técnico de instrumentista de orquestra da
Universidade Federal do Pará (UFPA). Em outubro de 2013, os alunos formados por
este curso deram origem à Orquestra Filarmônica de Santarém, primeira orquestra
sinfônica do município.
No ano de 2015, a escola assumiu
como foco principal a formação de músicos para a Filarmônica Municipal
Professor José Agostinho e para a Orquestra Filarmônica de Santarém, passando a
denominar-se Academia de Música da Filarmônica de Santarém.
Serviço
O quê? Inscrição para os 15 cursos da Academia de Música da Filarmônica de Santarém
Período? Segue até o dia 30 de julho
Como? Informando nome e curso pelo telefone (93) 99201 5552
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Pinhão e erudito: últimos dias do Música na Serra terá quinteto de sopros e Luiz Gustavo Zago
O 4º Festival Internacional
Música na Serra (FIMS) segue até o próximo sábado (23) em Lages com
a participação de grandes nomes da cena musical erudita no Brasil. Nesta quinta
(21), o Quinteto Jive for Five, do Conservatório de Poços de
Caldas (MG), apresenta repertório clássico e jazzístico no Teatro
Marajoara, a partir das 20h. A programação é gratuita.
Luiz Gustavo Zago se apresenta na sexta (22)
Foto: Fe Hinnig / Divulgação
|
Na sexta (22), o programa é
especial: o pianista e arranjador lageano Luiz Gustavo Zago, um dos
grandes nomes da cena instrumental catarinense, se apresenta sozinho e
acompanhado do violonista Felipe Coelho, outro ícone da música no Estado. No
final da noite, Coelho se apresenta também com a Camerata Música na
Serra. Orquestra e Coro Infantojuvenil também se apresentam.
A noite de encerramento no sábado
(23) terá a participação da Orquestra Música na Serra e solistas sob a regência
do maestro Jean reis.
O FIMS começou
no último domingo (17) e levou à cidade serrana artistas renomados
internacionalmente para shows diários e gratuitos. Além dos concertos no
tradicional Teatro Marajoara, o evento realizou Master Classes (oficinas) para
instrumentos de cordas, piano, canto, coro adulto e coro infantojuvenil, além
de apresentações em asilos e hospitais.
Foto: Wilian Veronezi / Divulgação |
O Festival faz parte do circuito
de festivais de música clássica sob a direção artística do maestro Jean
Reis.
— Um dos destaques deste ano é a
participação das crianças na sexta no Coro e Orquestra Infantojuvenil - formado
por integrantes de diversos corais de Lages. Teremos também uma apresentação de
dança na noite de encerramento e esperamos que seja uma semente para que em
2017 possamos realizar um festival de dança em paralelo — diz Edite Moraes,
gerente executiva do Instituto José Paschoal Baggio e realizadora do evento.
PROGRAMAÇÃO
|| Quinta (23), 20h
Quinteto Jive for Five
|| Sexta (22), 20h
Orquestra e Coro Infantojuvenil
Luiz Gustavo Zago (piano)
Luis Gustavo Zago & Felipe Coelho
Felipe Coelho & Camerata Música na Serra
Solistas da classe de canto, Coro Música na Serra e Camerata Música na Serra
|| Sábado (23), 20h
Orquestra Música na Serra e solistas
Onde: Teatro Marajoara (Rua Presidente Nereu Ramos, 64, Centro, Lages)
Quanto: gratuito
Informações no site do festival.
|| Quinta (23), 20h
Quinteto Jive for Five
|| Sexta (22), 20h
Orquestra e Coro Infantojuvenil
Luiz Gustavo Zago (piano)
Luis Gustavo Zago & Felipe Coelho
Felipe Coelho & Camerata Música na Serra
Solistas da classe de canto, Coro Música na Serra e Camerata Música na Serra
|| Sábado (23), 20h
Orquestra Música na Serra e solistas
Onde: Teatro Marajoara (Rua Presidente Nereu Ramos, 64, Centro, Lages)
Quanto: gratuito
Informações no site do festival.
Show de lançamento de CD do grupo Caxangá no Paiol traz sambas de compositores paranaenses
O Teatro Paiol será palco do
lançamento do CD “Caxangá – Sambas Paranaenses”. Em dois shows, que acontecem
nos dias 30 e 31 de julho, o trabalho desenvolvido pelo grupo Caxangá traz
composições que remetem ao cotidiano popular apresentado em sambas e bossas.
O CD é a eternização do sonho dos
instrumentistas Fábio Abu-Jamra, Ricardo Garcia Salmazo, Wagner Bennert e
Leandro Superchisnki, criadores do grupo Caxangá, músicos que sempre
demonstraram interesse em despertar a emoção e a diversão por meio da música,
independente do estilo.
Além do quarteto de instrumentistas,
o CD conta com convidados especiais, dentre eles, Jaime Alem, responsável pelos
arranjos de algumas músicas do repertório e que também faz uma participação
especial nos shows de lançamento no Teatro Paiol. Jaime Alem é maestro,
arranjador, compositor e músico conceituado nacionalmente. Foi diretor musical
da cantora Maria Bethânia por 30 anos, e compôs a trilha sonora dos filmes
“Dois Filhos de Francisco” e “Mutum”.
Para confraternizar e somar
qualidade ao trabalho, o grupo convidou ainda os músicos Clayton Silva
(flauta), Marcos Aurélio Almeida (trompete), Cesar Matoso (saxofone), Bruno
Brandalise (trombone), Daniel Migliavacca (bandolim), Cle Santos (percussão),
Gleison Meneguci (bateria) e Luiz Rolin (bateria e percussão).
Milena Castilho é a presença
feminina do CD. Sua voz traz leveza e sofisticação às apresentações do
quarteto, enquanto sua naturalidade e talento convidam seus ouvintes a celebrar
em canto e dança as interpretações.
O CD é fruto da Lei de Municipal
de Incentivo à Cultura, por meio do mecenato subsidiado de 2012 da Fundação
Cultural de Curitiba, e contou o incentivo do Shopping Pátio Batel e Celepar. A
direção musical é de Fábio Abu-Jamra e a produção do espetáculo e fonográfica
leva a assinatura da MPB JAZZ Promoções e Eventos sob a batuta de Laís Pires e
Cris Mascarenhas. Elas destacam que “os sambas vêm com um suingue sem igual,
arranjos primorosos, naipe de sopros de primeiríssima linha e “cozinha” que
deixarão o público com as pernas bambas de tanto sambar”.
As composições do CD são dos
paranaenses: Bruno Santos de Lima, Cláudio Cesar da Silva, Leonardo Jackson de
Lima, Elias Fernandes de Paula, Ivo Pereira de Queiroz, Ricardo Garcia Salmazo,
Renato Pospissil e Hardy Guedes Filho.
No dia 28 de agosto, o grupo fará
também duas apresentações gratuitas como parte da programação da Semana da
Cultura, no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, às 10 horas e 14h30.
Serviço
Shows de lançamento do CD “Caxangá – Sambas Paranaenses”, do grupo Caxangá
Datas: 30 de julho, às 20 horas, e 31 de julhos, às 19 horas
Local: Teatro Paiol – Largo Professor Guido Viaro s/nº – Prado Velho – Curitiba – PR – (41) 3213-1341
Ingresso: gratuito
Shows de lançamento do CD “Caxangá – Sambas Paranaenses”, do grupo Caxangá
Datas: 30 de julho, às 20 horas, e 31 de julhos, às 19 horas
Local: Teatro Paiol – Largo Professor Guido Viaro s/nº – Prado Velho – Curitiba – PR – (41) 3213-1341
Ingresso: gratuito
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Cleber Almeida lança 'Música de baterista' no TMTV
Considerado um dos
mais importantes pesquisadores e divulgadores dos ritmos brasileiros da
atualidade, o baterista Cleber Almeida lança nesta quinta-feira (21), às 20h,
no Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV), o álbum Música de baterista, com
show do grupo Cleber Almeida Septeto. A entrada é gratuita e os ingressos devem
ser retirados no local, com uma hora de antecedência.
Apresentação do espetáculo do novo álbum terá início às 20h - DIVULGAÇÃO |
O CD reúne dez músicas instrumentais compostas e arranjadas pelo baterista, que passeiam pela polirritmia da cultura popular brasileira como o samba de gafieira, forró, valsa e maracatu. Álbum que marca o início da carreira solo do artista, Música de baterista não é apenas um caldeirão de ritmos, mas, sobretudo, uma vitrine das diversas influências de Cleber, que também integra o Trio Curupira, Trio Macaíba e banda Mantiqueira; acompanha regularmente grandes nomes da música como Heraldo do Monte, Antônio Nóbrega e Toninho Ferragutti; e domina instrumentos harmônicos e melódicos como violão, viola caipira, cavaquinho, escaleta e trombone.
O disco reúne composições escritas ao longo dos últimos 17 anos, na maior parte desenvolvidas a partir de ideias esboçadas no violão ou na própria bateria. Apesar de ser um sonho antigo do baterista, que se formou em 1995 no Conservatório de Tatuí e é um seguidor assumido da música universal de Hermeto Pascoal, a estreia do projeto com o septeto ocorre "na hora certa", "e de maneira mais fluente", defende o músico.
Segundo ele, toda a concepção do disco foi inspirada em álbuns lendários de combos e big bands de jazz e música brasileira das décadas de 1960 e 1970 -- desde as gravações em sessões totalmente ao vivo até as fotografias em formato analógico. "Eu também gosto muito dessa ideia de álbum completo, que viaja por uma história inteira e que tem passagens carinhosas entre uma faixa e outra", comenta.
Aliás, o nome do álbum, segundo Cleber, é uma referência à expressão usada por músicos da velha guarda para se referir aos temas compostos de maneira totalmente intuitiva e sem profundos conhecimentos acerca de recursos harmônicos. ""Música de baterista" era dito pelo pessoal das antigas no sentido de sarro mesmo, pelo fato dos bateristas só saberem três ou quatro acordes", detalha Cleber, que parece ter aproveitado o mote da brincadeira pejorativa para provar justamente o contrário.
Apontado pela crítica especializada como um dos maiores expoentes da bateria brasileira, ao lado de Nenê, Airto Moreira e Márcio Bahia, Cleber Almeida faz questão de assinalar que seu disco de estreia não teve a pretensão de colocar o seu instrumento principal como o centro das atenções. "Muito pelo contrário. A ideia foi ser coletivo. Mais voltado à composição do que à bateria em si", complementa ele.
O álbum foi viabilizado com recursos obtidos no edital de 2015 do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria Estadual de Cultura e poderá ser adquirido amanhã em formato de CD. Em agosto, o registro do trabalho também será disponibilizado em vinil e nas principais plataformas de streaming.
Além de Cleber Almeida, o septeto é composto por Fábio Leal (guitarra), Felipe Brisola (baixo acústico), Beto Corrêa (piano e acordeon), Diego Garbin (trompete e flugelhorn), César Roversi (saxofone) e Alan Palma (trombone), falecido em março deste ano, vítima de atropelamento, e que no show será substituído por Bruno Pereira. O disco foi gravado em quatro dias no estúdio Gargolândia, em Alambari, e masterizado e mixado em Nova York pelo produtor e engenheiro de som Dave Darlington.
SERVIÇO - O grupo Cleber Almeida Septeto se apresenta amanhã, às 20h, no Teatro Municipal Teotônio Vilela (TMTV). A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos no local com uma hora de antecedência. O TMTV fica na avenida Engº. Carlos Reinaldo Mendes, s/nº, Alto da Boa Vista, ao lado do Paço Municipal.
Jorge Aragão lança 'Samba Book' para festejar 40 anos de carreira
Cantor diz que passou uma pernada em Chico Buarque com divulgação de seu samba em Marte
Jorge Aragão na gravação do DVD
Foto: Divulgação |
Rio - Na gravação
do DVD da quinta edição do ‘Samba Book’, dedicado à sua obra (e que chega a
público num show com convidados no Vivo Rio, em 26 de julho), Jorge Aragão foi
bastante fotografado. Clicou bastante também: volta e meia tirava sua Nikon da
bolsa e saía pegando imagens de todos os artistas convidados — um time que
inclui Fundo de Quintal, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Anitta e Beth
Carvalho. Como se não bastasse ter sido o único sambista a ser ouvido em Marte
(em 2001, uma missão da Nasa no planeta levou até lá um veículo robotizado que
executava seu sucesso ‘Coisinha do Pai’), o cantor, que completa 40 anos de
carreira graças à gravação que Elza Soares fez de ‘Malandro’, parceria sua com
Jotabê, é fissurado por fotografia e badulaques eletrônicos.
“Tenho uma máquina
que consegue até pegar buracos na lua. Fico no meu apartamento na Avenida Lúcio
Costa (Barra da Tijuca) e fotografo os navios no mar, pego muita coisa”, diz
Jorge. Após sair de qualquer compromisso, ele coloca seus dois celulares e
plugados no carro: usa um para o aplicativo Waze e o outro deixa ligado no
TuneIn, para ouvir rádios online de todo o mundo. Diz nunca ter deparado com
sua música tocando em uma rádio de outro país. “Ih, rapaz, se isso acontecer
vou ter um troço”. Quanto à execução de ‘Coisinha do Pai’ em Marte, Jorge
revela que não recebeu nada por isso. Nem sabe se Almir Guineto e Luiz Carlos
da Vila, parceiros na música, ganharam direitos.
“Um amigo falou
para botar advogado no meio, acho que a Beth Carvalho (que gravou a música em
1979) botou a boca no trombone... Soube da música em Marte quando vi na
televisão”, conta. “Eu nunca vou ser uma poeirinha do Chico Buarque como
compositor, mas com ‘Coisinha do Pai’ eu dei uma pernada nele! Eu já toquei em
Marte e ele não!”, brinca.
Para um compositor
plugado, um projeto multiplataforma: criado pela Musickeria, o ‘Samba Book’,
como ocorreu nas edições anteriores, tem CD duplo, DVD, Blu-Ray, especial de
TV, livro com discografia comentada, partituras, ambiente web com redes sociais
e aplicativos. O repertório do DVD inclui seu primeiro sucesso, ‘Malandro’,
reinterpretado por Baby do Brasil. Emicida põe novo balanço no verso “respeite
quem soube chegar aonde à gente chegou” de ‘Moleque Atrevido’, Anitta
sensualiza em ‘Coisinha do Pai’, Elza surge no hino antirracista ‘Identidade’,
Martinho da Vila canta ‘Coisa de Pele’. Alcione recria ‘De Sampa a São Luiz’.
Nos extras do DVD, Beth Carvalho, que canta ‘Pedaço de Ilusão’, revela ter dado
uma esnobada em Jorge quando o conheceu (“não prestei atenção nele, estranho,
né?”, diz); e Maria Rita (que canta ‘Do Fundo do Nosso Quintal’) chora ao dar
depoimento sobre o sambista.
“Ela chorou
mesmo?”, pergunta impressionado. “Rapaz, nem vi os extras ainda. Mas todo mundo
arrebentou. A Anitta me falou do quanto ‘Coisinha do Pai’ é importante para
ela, que tem a ver com a história dela com os pais. Foi uma música que fiz para
minhas filhas. ‘Vou Festejar’ também não fiz para a Beth Carvalho (que a
gravou). Foi tudo pra mim. Sempre fiz o que gostava. Meu samba não é cartão de
crédito”. Jorge já vem compondo músicas novas, sozinho e com parceiros como
Leandro Lehart, mas revela que o que faz sucesso mesmo são sambas seus feitos
há quatro décadas. “Toco ‘Malandro’ e muita gente acha que ela foi feita agora.
Já aconteceu de eu chegar num show e falar: ‘Não tenho nada novo pra
apresentar, só esses sambas aqui de 40 anos atrás...’ e todo mundo: ‘Êêêêê!’”,
brinca.
As emoções do DVD
foram fortes, mas Jorge se cuida. Após um enfarte agudo em 2014,o cantor, que
tem 67 anos, frequenta o médico e faz exercícios. Na época, fez operação e pôs
stents. “Poderia ter sido fatal, mas fui atendido rapidamente e não tive
sequelas. Depois de uma operação dessas, você ganha uma maneira nova de ver a
vida. Hoje quero estar perto de pessoas que me tragam algo de bom.”
Um sambista nos
bailes
Jorge Aragão, a 40
anos, de calça boca de sino, juba black, magrinho, tocando guitarra. Imaginou a
cena? Pois é, aconteceu: antes de ‘Malandro’ estourar na voz de Elza Soares, o
sambista era músico de baile e dividia seu tempo entre o cavaquinho, o violão e
a guitarra. Tinha fama de bom guitarrista, inclusive — e segundo testemunhas,
tirava todos os solos de Jimi Hendrix. “Eu adorava Wes Montgomery (guitarrista
americano de jazz). Na época, o Jotabê (parceiro em ‘Malandro’) fazia baile
comigo e me passava a melodia na Kombi que nos levava para as festas, cantando
‘lá lá lá’. Eu tirava tudo na hora”, conta Jorge. Naquele tempo, bem antes de
entrar para o Fundo de Quintal (ao qual pertenceu na década de 80) e sem nem
sonhar em se tornar cantor solo de sucesso, usava uma roupa toda verde. “Eu era
tão magro que parecia um louva-a-deus”, brinca. Hoje Jorge nem tem guitarra em
casa e prefere usar violão elétrico, mas diz que as lições desse período
ficaram até hoje. “Eu já gravei as ‘Bachianas’ de Heitor Villa-Lobos, gravei em
português ‘Can’t Take My Eyes Off You’ (sucesso do grupo americano Frankie
Valli & The Four Seasons, que com Jorge virou ‘O Céu Nas Mãos’)... Nem é
para provocar os defensores das raízes do samba, mas é para mostrar uma outra
face minha”.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Olinda abre nesta segunda-feira 105 vagas para cursos de música
Aulas
serão ministradas pelo Centro de Educação Musical de Olinda.
Estão sendo disponibilizadas oportunidades para crianças e adultos.
Estão sendo disponibilizadas oportunidades para crianças e adultos.
Serão disponibilizadas 105 vagas para os cursos de educação musical infantil e curso médio (Foto: Jan Ribeiro/Prefeitura de Olinda) |
A Prefeitura de Olinda abre,
nesta segunda-feira (18), 105 vagas para cursos de música. As aulas gratuitas
serão ministradas no Centro de Educação Musical de Olinda (Cemo), que fica na
Avenida Pan Nordestina, no bairro de Salgadinho.
Serão disponibilizadas vagas para
educação musical infantil e curso médio, destinado para quem deseja se
profissionalizar. As aulas ocorrerão em três turnos: manhã, tarde e
noite.
As inscrições para novos
estudantes serão realizadas, exclusivamente, via internet. Os interessados devem acessar o Portal da
Prefeitura de Olinda (www.olinda.pe.gov.br/cemo), até o dia 22. O site contém
todas as informações detalhadas sobre o processo, que está subdividido em três
etapas: inscrição, sorteio e matrícula.
Após preenchimento dos dados
pessoais, o candidato deverá imprimir o comprovante e aguardar o resultado do
sorteio para preenchimento das vagas. O processo será público e ocorrerá, às
10h, nos dias 25 (para candidatos de 6 a 12 anos) e 26 de julho (para inscritos
de 13 a 40 anos).
A prefeitura informa que vai
fazer cadastros reserva, para casos de desistências de algum inscrito. Os
resultados serão disponibilizados, exclusivamente, no Portal da Prefeitura e
nos murais do Cemo.
Os candidatos contemplados com as vagas deverão se matricular na sede do Cemo. Os estudantes do curso para crianças efetuarão o cadastramenbto de manhã no dia 27 de julho. No dia 28, será a vez dos alunos do curso médio.
Os candidatos contemplados com as vagas deverão se matricular na sede do Cemo. Os estudantes do curso para crianças efetuarão o cadastramenbto de manhã no dia 27 de julho. No dia 28, será a vez dos alunos do curso médio.
É preciso levar cópias da
identidade e CPF (para menores de idade, pode ser o do representante legal),
certidão de nascimento ou casamento, uma foto 3x4 e comprovante de residência.
A matrícula custa R$ 40 e as aulas serão iniciadas no dia 1º de agosto.
Cemo
O Centro de Educação Musical de Olinda é vinculado à Secretaria de Educação do município. Foi fundado em 1983, pelo maestro Mário Câncio, com a proposta de oferecer, às crianças do município, uma oportunidade de aprenderem música.
O Centro de Educação Musical de Olinda é vinculado à Secretaria de Educação do município. Foi fundado em 1983, pelo maestro Mário Câncio, com a proposta de oferecer, às crianças do município, uma oportunidade de aprenderem música.
Almir Sater traz a tradicional música sertaneja ao Recife
Acompanhado da sua viola caipira,
o músico sobe ao palco do Teatro RioMar, em única apresentação, dia 06 de
outubro
Dia 06 de outubro (quinta) às 21 horas.
Local: Teatro RioMar Recife (Av. República do Líubano, nº251 4º piso - RioMar Shopping).
Ingressos: R$80,00 e R$40,00 (Balcão nobre, inteira e meia); R$140,00 e R$70,00 (Plateia alta, inteira e meia); R$160,00 e R$80,00 (Plateia baixa, inteira e meia)
À venda na bilheteria do Teatro e no site Ingresso Rápido.
Este conteúdo foi
produzido pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Para
compartilhar, use o link
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/musica/noticia/2016/07/18/almir-sater-traz-a-tradicional-musica-sertaneja-ao-recife-244900.php
Este conteúdo foi
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João Bosco completa 70 anos em plena atividade
Artista tem em vista dois
projetos
João Bosco tem dois projetos de
discos encaminhados - um de inéditas, outro de releituras próprias de canções
alheias. Quando se pergunta a ele se os álbuns são sua forma de celebrar os 70
anos, que completou na última quarta-feira, ele nega - com a naturalidade de
quem nem vê muito sentido na ideia. “Esses discos não são pelos 70, mas para
celebrar o fato de seguir com vontade”, explica Bosco.
Relação com a música ganha outras camadas com o passar dos anos |
“O que realmente acho importante não é a idade, mas o desejo de seguir, de fazer música. De estar viajando, tocando, compondo, indo atrás dela. Isso você pode ter aos 40, 50, 70, 80. A minha idade é essa. A música representa quase tudo pra mim, sem ela eu não saberia o que fazer, nem como iria me sentir, porque até agora a vontade não me abandonou. João Ubaldo, meu amigo, dizia: a vontade pode. Ter vontade faz você conseguir. É o que eu diria ao jovem João Bosco e é o que eu, aos 70, procuro lembrar todo dia.”
A vontade segue, o violão se mantém grudado ao peito em casa, mas o compositor explica que a relação com a música ganha outras camadas com o passar dos anos. “A idade é isso, você demora mais pra se sentir satisfeito com o que faz. Você desvia muito mais da música do que a encontra”, define. “Você se depara com ela e pensa: ‘isso aqui eu já fiz’. Você fica mais exigente. As músicas vão chegando, mas elas exigem um tempo pra você ver se é isso mesmo, se aquilo te interessa.”
Nessa depuração, Bosco usa um método que traz desde o início de seu caminho como compositor. Nunca usou gravador para registrar novas canções, ideias, fragmentos. Parte do princípio de que, se uma música permanece na sua mente, se ela fica, é porque tem a força para continuar viva. Se ela se perdeu no esquecimento, é porque esse seria seu destino mesmo.
Sem gravar nada, cada vez mais exigente, Bosco segue produzindo - muito, sublinha. Mas com a tranquilidade dessa filtragem que o tempo impõe. Seu mais recente disco de inéditas é “Não vou pro céu, mas já não vivo no chão”, de 2009. Agora, ele junta novas para um disco que pretende pôr na rua no início de 2017. São parcerias com Aldir Blanc (“Fizemos uma, temos outra caminhando pro final”) e seu filho Francisco Bosco (“Ele também entregou duas”). Há outros parceiros, mas João prefere não adiantar. “Não vou falar pra eles não se sentirem pressionados (risos).”
O outro projeto - pela celebração
da vontade aos 70 - é “Passagem de som”, no qual recria músicas de que gosta e
que toca em casa. A ideia nasceu de uma sugestão de Francisco Bosco, quando
João foi convidado a fazer um show em Inhotim. Agora ele quer registrar o
resultado, uma espécie de segundo volume de seu “Dá licença meu senhor”, de
1995 - no disco, ele lançava seu olhar sobre músicas como “Vatapá”, de Caymmi,
e “Expresso 2222”, de Gilberto Gil. Desta vez, o repertório é igualmente livre
(“São canções que vão me encontrando”).
“Toco ‘Noite cheia de estrelas’, do Cândido das Neves, ‘Coisa nº 2’, de Moacir Santos, ‘My favorite things’, Mancini... Canções que vêm, como quando componho.” O exercício de se apropriar de uma canção de outro compositor estaria na lista “my favorite things” de Bosco. E é uma das práticas que melhor refletem o acúmulo do tempo nele, em sua abordagem da música. Ele cita o exemplo mais recente, quando, no Prêmio da Música Brasileira em tributo a Gonzaguinha, reinventou “Galope”.
Da longa estrada, Bosco acumula o orgulho dos encontros com o padrinho Vinicius de Moraes, o parceiro Aldir, Elis Regina (que o projetou) e Tom - sua primeira gravação, “Agnus sei”, com Aldir, era lado B do “Disco de bolso” do Pasquim que tinha “Águas de março” no lado A. Se guarda algum lamento? Só um: “O ‘Lamento’ de Pixinguinha e Vinicius, no meu iPod.”
“Toco ‘Noite cheia de estrelas’, do Cândido das Neves, ‘Coisa nº 2’, de Moacir Santos, ‘My favorite things’, Mancini... Canções que vêm, como quando componho.” O exercício de se apropriar de uma canção de outro compositor estaria na lista “my favorite things” de Bosco. E é uma das práticas que melhor refletem o acúmulo do tempo nele, em sua abordagem da música. Ele cita o exemplo mais recente, quando, no Prêmio da Música Brasileira em tributo a Gonzaguinha, reinventou “Galope”.
Da longa estrada, Bosco acumula o orgulho dos encontros com o padrinho Vinicius de Moraes, o parceiro Aldir, Elis Regina (que o projetou) e Tom - sua primeira gravação, “Agnus sei”, com Aldir, era lado B do “Disco de bolso” do Pasquim que tinha “Águas de março” no lado A. Se guarda algum lamento? Só um: “O ‘Lamento’ de Pixinguinha e Vinicius, no meu iPod.”
sábado, 16 de julho de 2016
Jazz Im Goethe Gartem: alemães encerram entre o silêncio e o fervor
O Jazz Im Goethe Gartem 2016
chegou ao fim. Terminou com quatro alemães entre momentos quase ambientais e
outros devedores de um noise underground.
Por João Morales; Fotos de Carlos Porfírio (Puro Conceito) |
Num final de tarde com o jardim
repleto, o Jazz Im Goethe Gartem chegou ao fim. Como habitualmente, o último
concerto – o oitavo desta série que nos trouxe músicos portugueses, espanhóis,
suíços, austríacos, franceses, italianos e luxemburgueses – esteve a cargo de
alemães, desta feita, o quarteto Grid Mesh, fundado em 2006. Dois sopros (Frank
Paul Shubert, saxofones alto, e Matthias Müller, trombone, em substituição de
Johannes Bauer, que faleceu em Maio e a quem o concerto foi dedicado), uma
guitarra eléctrica relativamente transformada com efeitos (Andreas Willers, que
ia fazendo as honras da casa) e Willi Kellers (numa bateria segura e
omnipresente).
O concerto começou de forma calma, com os pratos de Kellers a suportarem o cenário sonoro onde a dupla de sopros foi desaguando, ao mesmo tempo que Willers manipulava a sua guitarra, prendendo as cordas ou percutindo-as. Aliás, grande parte do tempo a ideia com que se ficou, foi mesmo essa – o baterista possui um papel central na construção do som deste colectivo, os sopros vão-se impondo de forma sinuosa, como uma autêntica serpente nos areais do deserto… até que damos por nós em momentos de paroxismo, num ambiente algo devedor do noise underground de Nova Iorque (a guitarra fazendo evocar o Arto Lindsay seminal de Aggregates 1-26).
No fundo, o som deste grupo (coeso, mesmo em momentos de destaque de algum dos músicos, sempre um grupo) passa por essa oscilação entre ambientes calmos, devedores de um John Hassell, por exemplo, e essa reivindicação da herança do free jazz, mais patente na “voz” de Frank Paul Shubert, embora sempre com o cariz industrial que encontramos na editora suíça FOR4EARS. Aliás, Paul Shubert já tocou com Günter Sommer, um dos nomes icónicos desta chancela.
O concerto foi construído com uma única peça (cerca de 50m, sem encores), tocada numa ascenção inicial, com momentos mais exultantes, outros mais reflexivos, incluindo um espaço (breve, contudo) quase no final em que Willers nos permitiu ouvir uma guitarra de Jazz, de forma mais tradicional.
Chegados a casa, televisões ligadas, (aparente) Golpe de Estado em curso na Turquia, um dia depois de mais atentado espalhafatoso em França. Também na calma (aparente) deste primeiro quartel do século XXI começam a mostrar-se momentos de ruído, manifestações de desarmonia mais ou menos evidente. Se o Jazz foi a música do século XX, qual será a banda sonora dos dias que atravessamos? Só mais tarde teremos essa consciência. Até 2017, Jazz Im Goethe Gartem.
Orquestra do IFSC comemora 15 anos com concerto em Florianópolis
Espetáculo será apresentado na
próxima terça-feira (19).
Ingresso é um quilo de alimento ou brinquedo em bom estado.
Orquestra tem a regência do maestro Irineu Lopes de Melo (Foto: CR2 Fotografia/Divulgação) |
A Orquestra Experimental do
Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) apresenta na próxima terça-feira
(19), às 20h30, no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis, um concerto em
comemoração aos seus 15 anos de existência. Na entrada será cobrado um quilo de
alimento não perecível ou um brinquedo em bom estado.
A orquestra foi criada como
extensão das aulas de música da instituição, sendo hoje um espaço de pesquisa e
experimentação musical.
O curso é aberto a toda
comunidade e os interessados podem optar por um dos instrumentos disponíveis,
como violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, fagote, clarinete,
saxofone, trompete, trombone, trompa e tuba.
As aulas são compostas por teoria
e prática instrumental, e práticas de coral e orquestra. Para participar, não é
preciso ter nenhum conhecimento musical.
O espetáculo
Com a regência do maestro Irineu Lopes de Melo, o repertório da orquestra promete ser diverso, com canções, ritmos e danças americanas.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Feira se tornará capital baiana do trombone
O evento tem uma
taxa de inscrição no valor de R$ 10 e qualquer pessoa pode se inscrever, sendo
músico ou apenas admirador da música
Os acordes
harmoniosos vão tomar conta de Feira de Santana durante o I Festival de
Trombonistas da Bahia, que acontecerá entre os dias 15 e 17, no Centro
Universitário de Cultura e Artes (CUCA). A abertura do evento será marcada por
um concerto aberto para o público feirense, na quinta-feira (14) ás 19h, onde
poderá ser contemplada a sonoridade forte e marcante deste instrumento de
sopro.
As atividades
oficiais do evento terão início as 8h da sexta (15) e entre os palestrantes
terão 4 professores convidados: Fábio Carmo Plácido,professor de Trombone da
Universidade do Estado do Amazonas; João Franklin, trombonista da Força Aérea
Brasileira e Mestrando em música pela UFBA; Michele Girardi, coordenador e
professor do Programa NEOJIBA e Stephan Sanchez Chefe de Naipe dos trombones da
Orquestra Sinfônica da Bahia. O evento tem uma taxa de inscrição no valor de R$
10 e qualquer pessoa pode se inscrever, sendo músico ou apenas admirador da
música.
Um dos
organizadores do festival o estudante de música Hugo Nogueira, ressaltou a
importância da realização de atividades como essa para os músicos, “Como esse é
o primeiro evento deste porte realizado na Bahia, é um evento e também busca
fortalecer a arte e a cultura em geral e sempre que participo de eventos como
esse e principalmente relacionado ao trombone me motiva mais a estudar a querer
buscar mais sobre”.
O Município que há
alguns anos vem recebendo incentivos voltados para a música instrumental agora
dá mais um passo a frente com o festival, sendo o pontapé para uma nova era do
trombone no estado. “E a cidade de feira de Santana está crescendo muito
culturalmente falando de música instrumental. E esse é um dos eventos que está
se concretizando no estado, pois ao fim do evento será formalizada uma
associação Baiana de trombonistas”, finalizou Hugo.
Café Fon Fon: um estabelecimento de música e diversão
Luiza
Fritzen
Quem
passa pelo número 22 da rua Vieira de Castro, em Porto Alegre, acha graça no
nome dado ao estabelecimento. A escolha por Café Fon Fon foi justamente para
unir musicalidade e diversão. Assim explica Bethy Krieger, que abriu o local em
2012 ao lado do marido e sócio, Luizinho Santos.
Bethy Krieger e Luizinho Santos comandam projeto musical do Café Fon FonJONATHAN HECKLER/JC |
Com a
arquitetura de uma casa antiga deixada como herança, o espaço se assemelha às
tabernas europeias com suas paredes de tijolo à vista, piso e teto de madeira.
A acústica surpreende logo que se cruza a porta, com o som dos passos
reverberando de forma clara e agradável no ambiente. Um dos diferenciais do Fon
Fon é oferecer ao artista instrumentos como piano de cauda, a bateria,
microfones e auto-falantes que permitem ao artista se preocupar apenas com sua
música e deixar os equipamentos por conta da casa.
O
ambiente aconchegante e intimista, com capacidade para cerca de 80 pessoas,
surgiu da necessidade de espaços voltados à música instrumental na cidade
sentida pelos músicos. "Queríamos um local próprio para dar a direção
artística e tocar a música que fosse de nosso interesse", afirma Luizinho,
que também compõe e toca saxofone. O nicho acabou se expandindo e hoje o café
recebe também exposições, oficinas de pintura e saraus. "Ultrapassamos o
universo da música para tornar o espaço um lugar de troca de experiências e
cultura", conta Bethy.
O lugar
vem ganhando reconhecimento e, de hoje até dezembro, será palco para um novo
projeto, com nomes locais e da cena nacional para shows e apresentações, sempre
na faixa das 21h30min. Trata-se do Café Fon Fon - Palco Musical, projeto
vencedor do Prêmio Funarte de Programação Continuada para a Música Popular 2015,
promovido pelo Ministério da Cultura, por meio da Funarte.
A
programação inclui também workshops com os artistas convidados, com o intuito
de proporcionar a troca de conhecimentos e experiências e o aperfeiçoamento
profissional. Marcando a estreia do projeto, hoje, Conrado Paulino Quarteto
chega ao Café para lançar seu novo disco, Quatro climas. Ao todo, serão oito
shows, com ingressos a preços populares (R$ 10,00).
Sabendo
da importância de conseguir espaços para apresentar sua própria música, os
empresários contam que a escolha dos artistas foi feita com base em seus
trabalhos autorais. Para Luizinho, "há muita música sendo feita e pouca
sendo mostrada, por isso é importante dar oportunidade para as pessoas
mostrarem seu trabalho". Outro objetivo era diversificar as atrações e
valorizar o que acontece no cenário local. "Queríamos dar voz as pessoas
daqui que têm qualidade e já têm referência no meio em que tocam", relata
Bethy.
O edital
permitiu também uma reforma no estabelecimento, com móveis novos e melhorias na
iluminação. O projeto tornou possível, ainda, melhorar as condições de trabalho
dos colegas de música, como conta Bethy. "Agora podemos remunerar os
artistas independente do público e do valor do ingresso." A acessibilidade
também foi contemplada e, além do cardápio em braile, serão instaladas rampas
de acesso para cadeirantes, banheiros adaptados e corrimãos. "A gente
espera atrair todos os públicos e proporcionar maior independência para as
pessoas que querem vir apreciar a música", explica à empresária.
Especialistas
em música, os sócios incorporaram aos negócios a forma intimista com que tratam
a arte. O cardápio conta com itens produzidos na cozinha da pianista e outros
pratos são encomendados de pessoas que trabalham no bairro, o que deixa o ambiente
mais familiar. Em eventos maiores, membros da classe artística são contratados
para trabalhar como garçons. "A gente sabe o quanto é difícil para o
artista se manter financeiramente, então essa foi a forma que encontramos de
ajudar", conclui Bethy.
Devido às
suas rotinas paralelas, os músicos abrem as portas ao Café Fon-Fon de
quinta-feira a domingo, mas ressaltam que o local está aberto à comunidade
interessada em se apresentar em outras datas. É só chegar por lá.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Quinteto de Metais da Fundec leva a música à praça central da cidade
No início da tarde, uma surpresa
na praça. Homens, mulheres, crianças, jovens, aposentados, gente de todas as
idades e classes sociais interromperam seus afazeres ontem, por cerca de uma
hora, para ouvir música. Essas pessoas se reuniram próximo à pérgula da Praça
Cel. Fernando Prestes, no Centro, onde o Quinteto de Metais da Fundec se
apresentava, com participação especial de Daniel Lima na percussão. Daniel já
tocou em uma orquestra de Nova York, também atuou na Alemanha e ainda integra a
orquestra do maestro João Carlos Martins. A apresentação teve início às 13h e
serviu para divulgar o programa Música nas Férias, que será realizado durante
todo esse mês, até o dia 2 de agosto, sempre no Salão de Exposições da Fundec,
com entrada gratuita. Também são oferecidos masterclasses.
Quinteto de Metais da Fundec durante apresentação na praça central de Sorocaba - LUIZ SETTI / JCS |
No repertório do Quinteto de
Metais, o grupo, composto por Fábio Mendes, Fernando Amadeu, Denis Vieira,
Rafael Proença e Luís Felipe Agapito, tocou pop, jazz, erudito e MPB. Entre as
músicas estavam diversas dos Beatles, temas de filmes e de séries infantis. O
pequeno José Matheus Pasquini, 5 anos, identificou na hora o tema do filme O
segredo além do jardim. "Gostei muito", disse, animado com a
apresentação. Orgulhosa do filho, a mãe, Janaína Vaz da Cruz Nunes, 31,
considera importante ter apresentações musicais de qualidade na praça.
Muitas pessoas que passavam por
ali pararam para filmar, moradores desceram dos prédios situados ao redor da
praça, e teve quem se programou exclusivamente para ver a apresentação. É o
caso da estudante Sandra Dias Torres, 27 anos. "Soube pelo Facebook do
Cruzeiro do Sul. Sempre quis ir nas apresentações da Fundec mas não dava, por
motivo de trabalho, e hoje consegui. Também gostei muito de ser na praça, por
ser um espaço bonito e agradável para ouvir música."
Na opinião da professora
aposentada Eunice Prado, 69 anos, quem teve essa ideia está de parabéns.
"Deveria ter o mês inteiro porque alegra todo mundo", comenta. Também
o músico aposentado Kurt Steigmann, 86 anos, frequentador assíduo da Fundec,
aprovou a iniciativa. Ele disse que já tinha feito essa sugestão para os
administradores do espaço e gostou do resultado. "Fica mais espontâneo",
analisa.
Luiz Antônio Zamuner, presidente
da Fundec, afirma que a ideia é realizar mais eventos como esse na praça.
"Para o ano que vem pensaremos em incluir outros lugares", diz.
Os participantes do projeto
Música nas Férias são professores do Instituto Municipal de Música de Sorocaba
(IMMS), administrado pela Fundec, e integrantes da Orquestra Sinfônica de
Sorocaba.
Hoje a programação na Fundec
também começa às 13h, com o Grupo de Choro. Às 14h terá um masterclass de
violoncelo e às 15h um duo de violinos. Interessados em participar das aulas
não precisam se inscrever antecipadamente, basta comparecer no horário marcado.
A programação completa pode ser conferida pelo site www.fundecsorocaba.com.br.
A Fundec fica na rua Brigadeiro Tobias, 73. Telefone: (15) 3233-2220.
Com ajuda da música, jovem volta a falar após grave problema no cérebro
Estudante de 17 anos descobriu
malformação em artéria há um ano.
Moradora de Senhor do Bonfim passou por tratamento de fonoaudiologia.
Jovem passou por seis meses de tratamento de fisioterapia (Foto: Reprodução/TV São Francisco) |
Em abril do ano passado, a
estudante Nielly Carneiro, de 17 anos, de Senhor do
Bonfim, norte da Bahia, descobriu um problema de saúde grave no cérebro,
teve que passar por uma cirurgia, acabou perdendo a fala e movimentos do
lado direito do corpo.
Com auxílio do fisioterapeuta, a
jovem passou a cantar durante as sessões do tratamento. A estudante, que já
cantava e tocava violão desde os seis anos de idade, conseguiu recuperar a voz
através do amor pela música.
"A música para mim é uma
calmaria, porque é onde eu encontro um tipo de refúgio para me acalmar, me traz
felicidade e tranquilidade", define Nielly.
Ela descobriu uma malformação em
uma das artérias do cérebro após passar mal na escola e foi internada às
pressas.
"Estava com dor de cabeça
muito forte e dormências no lado direito no braço e na boca. E desnorteada, sem
noção de nada", relembra a garota.
A avó, Marilene Gonçalves, conta
que a jovem ficou internada oito dias em um hospital de Senhor do Bonfim, antes
de ser transferida para Salvador, onde ficou 20 dias internada. A solução para
o problema de saúde foi uma cirurgia.
"Nessa hora, eu fiquei sem
chão. Eu virei para ele [médico] e falei: 'o que o senhor faria se fosse seu
filho?'. Ele disse 'ia operar porque se não operar corre o risco de
morrer'", recorda a mãe, Rubiane Carneiro.
A estudante fez cirurgia no dia
13 de maio e ficou 14 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Depois do procedimento cirúrgico, ela perdeu a fala e movimentos do lado
direito do corpo.
Fonoaudiólogo usou música em sessões para tratamento (Foto: Reprodução/TV São Francisco) |
O fonoaudiólogo Dinelson Lino, responsável
pelo tratamento de Nielly, percebeu a afinidade da jovem com a música e
resolveu levar o violão para as sessões, para que ela cantasse.
"Lógico que teve tratamento
convencional, onde tive que fazer toda reestruturação da musculatura oral e
facial dela", conta.
A jovem passou por seis meses de
tratamento com o fonoaudiólogo e também voltou a andar após sessões de
fisioterapia.
"Na terceira sessão de
fisioterapia, eu percebi que ela tinha o potencial de andar rápido. Ela andou
na décima sessão. É um grande exemplo. Não só para quem está passando por um
problema neurológico, como para quaquer pessoa e profissional da area de
saúde", resume o fisioterapeuta Flavio Henrique Godoy.
A família agora se orgulha da superação da garota, após passar por todas as dificuldades. "É gratificante para a gente. A gente chorava de tristeza e hoje [chora] de felicidade", comemora a avó Marilene.
A família agora se orgulha da superação da garota, após passar por todas as dificuldades. "É gratificante para a gente. A gente chorava de tristeza e hoje [chora] de felicidade", comemora a avó Marilene.
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